A última dança

Era uma sexta-feira. Andávamos a caminho do centro, levemente alterados e maravilhados com a capital do país. Estava um clima agradável e cantávamos em direção à uma noite que mudaria minha vida. Minha vida que andava ora sem graça, ora vazia, aos poucos preenchidas por fantasias, nostalgias, boemias. A luz do luar nos enaltecia naquele momento. Em meio aos carros com risos causados pelo teor etílico caminhávamos contemplando a sensibilidade e a poesia que as luzes da cidade, os prédios e os cartões postais transmitiam naquele instante de profundo êxtase existencial. Tudo estava ali. Mas, ainda faltava algo. Continue reading →